MANDATO: 1861 A 1864
MIGUEL Arcanjo Guilherme de Melo Ten. Cel. da Guarda
Nacional. Foi proprietário, agricultor e criador nas Ribeiras do Upanema e
Mossoró, onde teve fazendas de gado. Nasceu em Mossoró no ano de 1805. Ocupou
cargos de eleição e de nomeação do Governo da Província, dentre os quais os
Presidente da Câmara Municipal nos quatriênios 1861-1864, 1865- 1868, 1873 –
1876 e de Juiz de Paz de 1853 a 1866 e 1857 a 1860. Foi político militante do
partido Conservador ao lado do Vigário Antonio Joaquim. Parte do Terreno ocupado
pelo cemitério público da Cidade foi doado por ele à Irmandade do mesmo
cemitério. Casou-se ainda moço com sua parenta Joana Lopes de Jesus. O Coronel
Miguelinho, apelido de família, residiu por muitos anos em sua azeda do
Chafariz, passando-se depois para o Camurupim, onde já velho separou de sua
mulher, vindo residir dentro da então vila de Mossoró, onde permaneceu até sua
morte. Falecendo sua mulher no ano de 1886, casou-se o Coronel Miguelinho com
Leandra Maria, com quem já convivia, mas de cujo consocio não teve
descendência. Era o Cel. Miguelinho muito abastado, sendo mesmo considerado
rico para época em que viveu. Devido, porém às vicissitudes do tempo e à
separação de sua família veio a falecer pobre no ano de 1889, com a idade de 84
anos. Sua residência na Cidade chegou aos nossos dias. Era formado por uma
casinha modesta no local em que hoje está edificado o chalet da família Delfino
Freire, à praça Vigário Antonio Joaquim. Faleceu a 7 de março de 1888. Segundo
Francisco Fausto, ainda Miguel Arcanjo Guilherme de Melo e Joana Lopes de Jesus
FONTE – FUNDAÇÃO MOSSOROENSE
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